27.9.07

De pé (direito)


Personal Che ganhou um bonequinho aplaudindo de pé do jornal O Globo!

Além disso, a sessão de ontem no Centro Cultural de Justiça Federal lotou e foi seguida de um debate de uma hora!

Atualização das três da manhã do dia seguinte: e na sessão de quinta, no Cine Glória, fui inavertidamente chamado algumas vezes de "babaca" por um espectador.

25.9.07

Mais notícias do Festival do Rio

O Notícias do Front, blog editado pelo próprio Festival do Rio, soltou uma materinha sobre Personal Che. Um trechinho:

Muitos filmes já tentaram desvendar a verdade por trás do mito de Che Guevara. Este documentário, ao contrário, pretende explorar o mito por trás da verdade. No momento em que se lembram os 40 anos de morte do revolucionário argentino, PERSONAL CHE mostra como ele permanece vivo, e de certo modo atuante.

Marketing gripal

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Na Mostra

Personal Che acaba de ser selecionado para a competição de novos diretores
da Mostra Internacional de São Paulo, que acontece entre 19 de outubro e 1º de novembro.

24.9.07

Che no DocBlog

Personal Che recebeu uma bela e generosíssima resenha no obrigatório DocBlog, do crítico de cinema do Globo Carlos Alberto Mattos. Um trechinho:

O que faz de Personal Che um filme especial não é sua excelente qualidade técnica, nem o acúmulo de curiosidades e interpretações, mas a atitude sutilmente provocativa dos realizadores. Eles freqüentemente aparecem no quadro em situação de conversa franca com os entrevistados. (...) Marcando bem sua presença, Douglas e Adriana estão aptos a não apenas ouvir, mas questionar seus personagens e provocar situações extremamente rentáveis para as discussões que o filme levanta.


Para a resenha completa, clique aqui.

18.9.07

Oficiais do Festival do Rio

Personal Che está finalmente 101% confirmado no FestRio. As datas:

• Quarta às 6:30 no CC Justiça Federal, Centro (ingressos na hora)
• Quinta às 5:15 no Memorial Getúlio Vargas, Glória
• Sexta às duas e às nove no Espaço de Cinema 2, Botafogo

Na quarta-feira, a exibição do filme será seguida de debate com os diretores Alejandro Landes e Camila Guzmán. Camila tem estirpe: é filha do monstro sagrado Patrício Guzmán, autor entre outros de A batalha do Chile, lançado no Brasil pela VideoFilmes. El telón de azúcar, seu primeiro longa, fala sobre os filhos da revolução cubana e sobre sua própria infância no país nos anos 70 e 80. Já Landes é o diretor de Cocalero, que acompanha as últimas semanas de Evo Morales antes de ele se tornar o mais controverso presidente da Bolívia. Para os brasileiros seu documentário é especialmente interessante, já que tivemos algo tematicamente parecido, mas com resultados radicalmente distintos, em Entreatos, onde João Moreira Salles acompanha o último mês da campanha de Lula.

No ar

Está online a matéria que escrevi para a Piauí sobre os homens que mataram Che Guevara. No site, ela vem com fotos e, para quem tiver preguiça de ler o calhamaço ou morar num engarrafamento em São Paulo, uma versão em áudio.

17.9.07

Começando bem




Personal Che finalmente teve sua primeira exibição na tela grande, no lendário Angelika Theatre de Nova York. No final da sessão, numa ensolarada manhã de segunda-feira, uma supresa: havia mais gente que no início da projeção.

Ainda estou pensando se concordo com a tese de que o ruído ensurdecedor dos trens nas salas do subsolo é realmente um charme a mais.

11.9.07

Alhures

O vociferador vai estar em Nova York promovendo Personal Che até o dia 20, quando voltará a promover Personal Che no Rio. Adianto o pôster.

Irã

Não que me surpreenda, mas belíssimo trabalho.

9.9.07

Santiago, obra aberta

É uma pena que Santiago, o novo documentário de João Moreira Salles, esteja sendo visto como um filme certo feito a partir de outro, errado. O projeto – prefiro esse nome, e já explico porque – pode ser muito mais que isso.

Salles gravou o material em 1993. Na ilha de edição, decidiu abandoná-lo. O filme que vemos hoje é um comentário ácido aos procedimentos que adotou então.

Em 1993, o diretor conduziu pesadamente a entrevista. Pedia repetições, gravava imagens de estúdio para ilustrar situações tratadas e em uma vez ao menos não quis dar ouvidos a uma revelação de seu personagem. Pior de tudo, nunca deixou de ser patrão de seu entrevistado, nas próprias palavras.

O filme de hoje é uma forma criativa de substituir a lógica de ontem, da encenação, pela atual: filmar o encontro. Meu problema é com a valoração dessas lógicas. A de ontem, errada. A de hoje, certa. Santiago 2007 corrige o Santiago 1993.

Mas será que em 1993 nos importaria se Salles conduziu as entrevistas, se suas perguntas não fossem ouvidas? Será que não apreciaríamos o poder metafórico das imagens gravadas em estúdio ilustrando a fala de Santiago? Será que alguém notaria que determinado take em que o mordomo fala de suas madonnas era uma repetição? Os três parecem bastante naturais até no filme de hoje, e são vistos um após o outro.

Seria muito mais proveitoso e libertador para nossa cultura de documentário que a situação fosse vista de forma mais transitória: Santiago 1993 seguia cânones de então (já um pouco velhos, é verdade, mas ainda em uso) e Santiago 2007 segue os cânones de hoje.

Porque não montar outro em 2020?

8.9.07

La latina

O bacanérrimo site La latina soltou faz alguns dias uma entrevista com esse que vos fala sobre o Personal Che. Especializado em notícias de cinema latino-americano, o site é editado pela experta Camila Moraes. A história dela é parecida com a minha: uma brasileira que perambulou pelo continente e agora fez base provisória em Bogotá.

1.9.07

Faz sentido

Nessa semana em que vi um texto meu ser editado pesadamente e outro, publicado depois de muito pra-lá-e-pra-cá, não poderia deixar de publicar esse artigo da Salon que me ajudou a alcançar alguma paz de espírito.

Trechinho caso suma na poeira:


"In an odd way, the exchange between writer and editor encapsulates the process of growing up. The act of writing is godlike, omnipotent, infantile. Your piece is a statement delivered from on high, a pronouncement ex cathedra, as egotistical and unchecked as the wail of a baby. Then it goes out into the world, to an editor, and the reality principle rears its ugly head. You are forced as a writer to come to terms with the gap between your idea and your execution -- and still more deflating, between your idea and what your idea should have been."

2x bacana

Não satisfeito com ter sido bacana uma vez, quando abriu as portas para a preparação e filmagem de Jardineiro Fiel em um diário na internet, Fernando Meirelles resolveu ser bacana de novo e contar num blog como vai sendo seu próximo filme, baseado no Ensaio sobre a cegueira, do Saramago.

Levando em conta o primeiro post – onde solta tranqüilamente um “para que fui aceitar dirigir este projeto?" – Meirelles vai continuar franco como foi da primeira vez.

Ojalá eso se mantenga
.

Morta e viva

Pelo design, pela missão e, depois da morte, pelo brilhante arquivo, a Letras de Cine merece visitas e visitas e visitas. Revistasso.