Dirigiu em parceria com a colombiana Adriana Mariño o longa-metragem Personal Che, um documentário que se afasta completamente da biografia do argentino Ernesto Che Guevara para se aproximar das diversas interpretações que convivem hoje sobre o mito do guerrilheiro. (Veja um trailer aqui).
Na Bolívia, Che merece rezas, é tratado como um santo. É um modelo para criar os filhos, em Cuba. Neonazistas o cultuam, na Alemanha. No Líbano, uma ópera de sucesso foi montada para divulgar sua vida e discutir os caminhos sangrentos do país. O ícone comunista se tornou a bandeira dos que lutam contra o comunismo, em Hong Kong. Finalmente, nos Estados Unidos, há chicanos que o adoram e exilados cubanos que o odeiam.
O filme conta ainda com entrevistas de Jon Lee Anderson, repórter da New Yorker e biógrafo de Guevara, do escritor Christopher Hitchens, do especialista em iconografia política David Kunzle, do gênio criativo italiano Oliviero Toscani, do escritor americano Paul Berman e do biógrafo mexicano e cientista político Jorge Castañeda.
Personal Che estréia em setembro na Premiere Latina do Festival do Rio e segue para circuito comercial no Brasil. Além disso, já foi selecionado para o IFP Market, um festival para compradores de conteúdo audiovisual independente realizado todos os anos em Nova York.
No momento Douglas trabalha em seu primeiro roteiro de ficção, o longa-metragem "Pílula", e inicia as filmagens de dois novos documentários.
Formado em Produção Executiva para Cinema e Televisão pela FGV, Douglas foi selecionado em 2007 para a oficina de roteiros montada todos os anos pelo diretor de audiovisual do Ministério da Cultura, Orlando Senna.
15.6.76
Como cineasta
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment