15.6.76

Como cineasta

Dirigiu em parceria com a colombiana Adriana Mariño o longa-metragem Personal Che, um documentário que se afasta completamente da biografia do argentino Ernesto Che Guevara para se aproximar das diversas interpretações que convivem hoje sobre o mito do guerrilheiro. (Veja um trailer aqui).

Na Bolívia, Che merece rezas, é tratado como um santo. É um modelo para criar os filhos, em Cuba. Neonazistas o cultuam, na Alemanha. No Líbano, uma ópera de sucesso foi montada para divulgar sua vida e discutir os caminhos sangrentos do país. O ícone comunista se tornou a bandeira dos que lutam contra o comunismo, em Hong Kong. Finalmente, nos Estados Unidos, há chicanos que o adoram e exilados cubanos que o odeiam.

O filme conta ainda com entrevistas de Jon Lee Anderson, repórter da New Yorker e biógrafo de Guevara, do escritor Christopher Hitchens, do especialista em iconografia política David Kunzle, do gênio criativo italiano Oliviero Toscani, do escritor americano Paul Berman e do biógrafo mexicano e cientista político Jorge Castañeda.

Personal Che estréia em setembro na Premiere Latina do Festival do Rio e segue para circuito comercial no Brasil. Além disso, já foi selecionado para o IFP Market, um festival para compradores de conteúdo audiovisual independente realizado todos os anos em Nova York.

No momento Douglas trabalha em seu primeiro roteiro de ficção, o longa-metragem "Pílula", e inicia as filmagens de dois novos documentários.

Formado em Produção Executiva para Cinema e Televisão pela FGV, Douglas foi selecionado em 2007 para a oficina de roteiros montada todos os anos pelo diretor de audiovisual do Ministério da Cultura, Orlando Senna.

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