29.3.09

Parede



Esse é só um dos bonitos cartazes de banda/show do bacana Posterize.

28.3.09

Gente do carnaval








25.3.09

Fornicando


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Tirem as crianças da sala que o post é para maiores.

O que o digno leitor vê aí acima é nada mais, nada menos que um mapa de alguns bordéis em funcionamento no Rio de Janeiro... de uns cem anos atrás. Além disso, aparecem em azul algumas ruas particularmente suculentas, tais como registradas na crônica policial de então e compiladas atentamente pela pesquisadora Lena Medeiros de Menezes em seu Os estrangeiros e o comércio do prazer nas ruas do Rio (1890-1930). Não é nada científico – faltam diversos bordéis, por certo, a posição de sua numeração na rua pode ter mudado com os anos e sequer incluí ruas em que não consegui descobrir o nome novo.

Ainda assim, é um mapa onde ficamos sabendo que a Grampeadores e Grampos, na Luís de Camões 112, já fez coisa muito mais interessante e que a Termas Rio Antigo faz jus ao nome: há venda de pecado lá desde ao menos 1920 e poucos. A cidade subitamente ganha um ar mais licensioso.

Para quem estranhar as menções também a cemitérios, sinagogas e etc, vai a explicação: o mapa faz parte de uma pesquisa que faço para a documentarista argentina Gabriela Bohm, que vem ao Brasil em breve para as primeiras filmagens do seu Garotas da noite, filme sobre o aliciamento de judias do Leste Europeu por uma tentacular gangue de cafetões judeus a partir da virada para o século 20. Em certo momento, a Zvi Migdal chegou a administrar 3.000 bordéis no Rio, Buenos Aires, Nova York e outras capitais do mundo. As polacas criaram associações religiosas e funerárias próprias e deixaram rastros na criação de artistas tão díspares quanto Lasar Segall, Stefan Zweig e Moreira da Silva. Em breve mais.

13.3.09

Mais uma chance

Quem tiver perdido Personal Che nos cinemas tem mais uma chance de ver o filme na próxima semana em São Paulo. Ele integra a pequena Retrospectiva Doc 2008 que a CPFL organiza na capital paulista e também em Campinas. A curadoria de Amir Labaki garantiu ótima companhia: Pan Cinema Permanente, de Carlos Nader, O advogado do terror, de Barbet Schroeder, Joy Division, de Gant Gee, O tempo e o lugar, do mestre Eduardo Escorel, entre muitos e bons outros. Labaki fala um pouco da retrospectiva na sua coluna. Às datas:

Quarta 18, no Reserva Cultural (Av. Paulista, 900)
• Sexta 20, no CPFL Cultura de Campinas (Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1932)

A mostra continua na semana seguinte, com filmes de ficção que ficaram pouco tempo em cartaz. Injustamente, diga-se: há pérolas como Encarnação do demônio, de José Mojica Marins, Falsa Loura, do Carlão Reichenbach, e o acachapante Serras da desordem, de Andrea Tonacci. A agenda completa está aqui.

Em breve, aqui no blog, notícias televisivas de Personal Che.

1.3.09

Ressuscitando


O blog volta das cinzas do olvido, tal como fênix, tal como Che Guevara, redivivo quando se precisa!

Sai hoje no O Povo, do Ceará, reportagem sobre Che por conta do lançamento próximo do filme duplo de Steven Sodererbergh sobre o guerrilheiro. Fui convocado pelo repórter Henrique Araújo a palpitar sobre o filme e quem é, afinal, esse argentino que Benício del Toro encarna.

O resultado está aqui.