24.11.07

Não aceite imitações

Douglas Duarte, o chef de cozinha português, tem seu blog aqui.

Os pratos parecem bons!

23.11.07

Outra ressurreição

A brilhante revista peruana Etiqueta Negra, celeiro de talentos novos e tarimbados do jornalismo mundial, vai voltar ao ar em breve. A revista tinha fechado há uns meses sem dinheiro, mas algum jeito os heróis que a editam encontraram. Lembra muito o caso do NO, que depois virou NoMínimo – e depois, infelizmente, fechou. A revista agora se chama Etiqueta Negra – segundo tempo, e provavelmente ficará só na internet.

Há algumas edições completas para baixar em PDF enquanto os salivantes esperam, boa forma de lembrar o projeto gráfico bacana. Pena, aliás, que os arquivos do NoMínimo e do NO tenham saído do ar. Uma coletânea aí, alguém?

21.11.07

Hitchens no spa 2, a ressurreição

Hitchens ataca novamente na Vanity Fair descrevendo os tratamentos que farão dele um "novo Christopher" sabe-se lá quando. Parar de fumar e beber, menos tártaro, menos comida – e menos pêlos.

Calejado no Iraque, no Afeganistão e em outras guerras, nosso correspondente enfrenta desafio comparável a Saddam e o mulá Omar: se entrega às mãos impiedosas das brasileiras do J Sisters, o salão de depilação mais conceituado dos EUA.

"Fui levado a um cubículo com dois potes de cera derretida e instruído a chamar quando tivesse me despido e coberto minhas partes com uma pequena toalha. Então chega Janea Padilha, a criadora do procedimento. Ela retirou a exígua cobertura e, em vez engasgar, ou assoviar, como esperava, perguntou secamente se queria algum "penteado". Como é que é? Qual era a idéia? Um coração, um padrão tigrado talvez, na pista de pouso? Desdenhei de qualquer coisa tão feminina e friamente pedi que fizesse "a sunga".

Levando em conta que nosso pelado jornalista louvou a capacidade de abraçar o ridículo do recém-falecido Norman Mailer, acho que dá para ter uma pista do caminho a seguir. Vejamos se vira bobagem.

20.11.07

Veja, Anderson e Che

Os três ou quatro (cinco?) que acompanham esse blog devem ter estranhado meu mutismo sobre a já famosa matéria da Veja sobre Che Guevara e o imbroglio que se seguiu entre a revista e o jornalista Jon Lee Anderson, que criticou duramente o trabalho. Afinal, já comentei diversas coisas Cheísticas aqui, várias menos relevantes que essa. Alguns pontos:

• A cobertura do episódio todo está sendo feita com equilíbrio e clareza invejáveis no blog de Pedro Dória (nesse post, nesse, nesse outro e também nesse). Até o momento desse post, concordo com absolutamente tudo que foi dito pelo prezado blogueiro.

• O artigo de Veja – discutam de quem é a culpa – é uma peça de propaganda e não de reportagem. Digo isso como jornalista e depois de ter lido as quatro biografias mais importantes, entrevistado os dois biógrafos mais respeitados e atravessado um sem-número de outras peças de propaganda – contra e a favor. A da Veja sequer descobre lamas novas para jogar.

• Fez isso porque só buscou fontes que diziam a mesma coisa: Che era mau. Ver Personal Che levaria repórteres e editores envolvidos no artigo a admitir que Che tem outras caras além da cara feia que pintaram.

• No curso das filmagens do documentário, eu e Adriana encontramos Anderson diversas vezes. Seria exagero dizer que somos amigos, mas somos próximos. Julgue-se isso como quiser. Se significar mandar o filme para a lista negra onde a revista disse que pôs Anderson, não há problema. A causa é ótima e a companhia também.

Adendo posterior: Dória soltou mais um post, que cita Personal Che. Contra toda minha determinação, acabei entrando no salseiro e discutindo biografias de Che, matérias e também batendo boca, esse exercício por vezes inútil em blogs.

7.11.07

Será o próximo projeto?




Quem sabe, quem sabe...