Essas foram duas das palavras usadas pelo crítico da Folha Ricardo Feltrin para falar de Personal Che em seu videocast semanal sobre cinema. Segue o texto completo:
"Esse filme [Personal Che] faz uma interpretação do chamado arquétipo Che Guevara em várias regiões do mundo. O único pecado desse documentário, se é que podemos chamá-lo assim, é um breve trecho dele que tem um viés muito manipulativo. Esse trecho leva o espectador a uma comparação inexistente sobre as bases de luta do guerrilheiro argentino e a aberração chamada Adolf Hitler".O videocast, se alguém quiser ver, é o que segue abaixo.
Não estou de acordo em absoluto com a caracterização. Na verdade, acho-a ingênua, ainda mais levando em conta que Che também é comparado a Cristo, a califas árabes e a Robin Hood ao longo do filme. Mas que isenção tenho? Deixo, portanto, o julgamento para o leitor: abaixo está a parte a que o crítico se refere.
Nazis from Douglas Duarte on Vimeo.
Quem quiser se manifestar tem nesse blog um foro aberto. Isso inclui a Feltrin, que está convidado a embasar suas tão peremptórias 60 palavras com quantas outras quiser.
Viva o debate!
1 comment:
Os cortes entre os depoimentos e as imagens fazem com que a tal comparação se apresente como ela é: um tanto absurda. Eu achei hilário ouvir do garoto alemão que nós, sul-americanos, temos uma homogeneidade étnica, o "mesmo sangue". Os ameríndios não vão gostar nada nada disso.
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