Numa dessas supresas que animam a manhã de domingo, me chegou um email de Dimitri BR, vocalista da banda brasileira 3a1 (aqui o site e o myspace deles). Ele me conta de uma música deles, cujo nome dá título a esse post, e que fala exatamente das apropriações de Che. O refrão: El Comandante Che Guevara/vendido feito coca-cola/El Comandante Che Guevara/no shopping e na porta da escola/El Comandante Che Guevara/ay se ele se visse agora/El Comandante Che Guevara/no shopping e na porta da escola." Modéstia pela janela: Dimitri disse que adorou Personal Che.
Sobre a banda, mestre Arthur Dapieve escreveu, no finado NoMínimo: "Sua música tem a mesma malemolência do esporte inventado pelos ingleses e aprimorado pelos brasileiros: pop, rock e samba convivem nas levadas com sabor de Lapa."
Para quê falar mais? Vejam e ouçam com seus próprios olhos:
As apropriações de Che são tantas que podem resultar em versões radicalmente diferentes ainda que a música seja a mesma. Uma prova? Basta ver esse vídeo do cantor nueva trova cubano Sílvio Rodríguez:
Dos punks argentinos do Boikot (começa mesmo lá pelos dois minutos):
E, minha versão predileta, a da cantora Nathalie Chardone:
Se alguém quiser, há também uma versão playback em que ela saracoteia e até mostra as calçolas num programa de TV.
Ah, essas cantoras francesas...
21.9.08
O hit do verão
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